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terça-feira, 4 de maio de 2010

D .L. Moody -




“Se Deus pode usar Spurgeon, Ele me pode usar também”.(Dwight Lyman Moody )

Dwight Lyman Moody nunca teve nada de especial, nasceu no dia 5 de fevereiro de 1837, de pais lavradores, o sexto entre nove filhos, vivia no Vale de Connectcut, nos Estados Unidos.

Quando tinha apenas cinco anos de idade, seu pai que era alcoólatra faleceu, deixando a sua mãe sozinha criar e sustentar a Dwight e seus oito irmãos, tendo, o mais velho, apenas doze anos.

Mostrando coragem e dedicação, a viúva Moody manteve todos os filhos sempre ao seu lado, apesar da insistência de amigos dizendo-lhe que deveria mandá-los para adoção.

Foi nesta época que ela percebeu a falta de religião no seu lar e tratou, imediatamente de matricular todos na Escola Dominical. Assim, Dwight foi crescendo, mau estudante, começou a trabalhar cedo para ajudar a família, até que no dia em que completou 17 anos, resolveu ir embora, contra a vontade da mãe e dos irmãos. Seu destino era a cidade de Boston, onde achou emprego na sapataria que pertencia ao seu tio.

Com o passar do tempo, sempre freqüentando a igreja de seu tio, tornou-se o maior vendedor da loja de sapatos, onde, aos poucos, foi acumulando uma grande soma de dinheiro.

A religião para ele, porém, foi deixando de ser um hábito imposto e transformando-se em aceitação pessoal. No ano de 1856, mudou-se novamente, em busca de maiores riquezas para a novíssima cidade de Chicago.Como vendedor em Chicago, ele ficou muito bem, em apenas 8 meses conseguiu juntar 5 mil dólares, valor que para aquela época era muito além de significativo para um rapaz de origem pobre como ele.

Mas, em Chicago, o rapaz acabaria por escolher outros caminhos em sua vida que mudariam a direção, não só dos seus planos, mas influenciaria milhares de pessoas ao redor do mundo.

Um dia, fez uma visita na Escola Dominical de uma pequena igreja e pediu permissão para ensinar a uma das classes. O dirigente lhe respondeu: “Há dezesseis professores e somente doze alunos, mas o senhor poderá ensinar a todos os alunos que conseguir trazer à escola”.


Para grande surpresa de todos, no domingo seguinte, Moody levou consigo dezoito meninos de rua, sem chapéu, descalços e de roupas sujas, para ensinar. E continuou a levar cada vez mais. Até que algumas semanas depois ele resolveu abrir outra escola em outro lugar da cidade, para que coubessem todos os alunos.

Antes que terminasse o ano, seiscentos alunos em média assistiam à Escola Dominical, depois a assistência subiu para mil alunos e às vezes chegava a 1.500.

Moody sentia-se dividido entre dois mundos: o dos negócios e o religioso e sabia que logo teria que tomar uma decisão entre eles. Finalmente, após seis meses de dúvidas e grande agonia, decidiu que se entregaria completamente à religião.

Foi escolhendo este caminho que Moody tornou-se conhecido nos Estados Unidos. Era convidado para ministrar em conferências sobre Escola Dominical por todo o país. Construiu um grande centro religioso em Chicago.
Anos depois, resolveu viajar para a Inglaterra a fim pregar em muitas cidades.

Quando saiu dos Estados Unidos, ele era considerado um dos maiores professores daquele país, quando retornou, porém, ele já era conhecido como um dos maiores pregadores do mundo. E acabou tornando-se, depois dos apóstolos, o mais lembrado pelos cristãos de todos os tempos.

Em uma de suas pregações, Moody disse: “Levantemo-nos para cantar: Oh! Vinde vós aflitos! E, enquanto o fazemos, os porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem. Depois faremos o culto, como de costume, para aqueles que desejam aceitar o Salvador”.

Uma das pessoas que assistiu a esse culto, disse: “Eu esperava que todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a grande massa de cinco mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou seu assento!”

Moody, então disse: “Quero explicar quatro palavras: Recebei, crede, confiai, aceitai”. Um grande sorriso passou de um a outro em todo aquele mar de rostos. Depois de falar um pouco sobre a palavra recebei, fez um apelo: “Quem quer recebê-lo? É somente dizer: Quero”.

Cerca de cinqüenta dos que estavam em pé e encostado às paredes, responderam quero, mas nenhum dos que estavam sentados. Um homem exclamou: “Não posso”. Moody então replicou: “Falou bem e com razão, amigo, foi bom ter falado. Escute e depois poderá dizer: Eu posso”.

Moody então explicou o sentido da palavra crer e fez o segundo apelo: “Quem dirá: Quero crer nele?” De novo alguns dos homens que estavam em pé responderam, aceitando, mas um dos chefes dirigente dum clube, bradou: Eu não quero!

Moody, vencido pela ternura e compaixão, respondeu com voz quebrantada: “Todos os homens que estão aqui esta noite têm de dizer: Eu quero ou Eu não quero”.

Então, levou a todos a considerarem a história do Filho Pródigo, dizendo: “A batalha é sobre o querer - só sobre o querer. Quando o Filho Pródigo disse, levantar-me-ei, a luta foi ganha, porque alcançara o domínio sobre a sua própria vontade.

É com referência a este ponto que depende de tudo hoje. Senhores, tendes aí em vosso meio o vosso campeão, o amigo que disse: Eu não quero. Desejo que todos aqui, que acreditam que esse campeão tem razão, levantem-se e sigam o seu exemplo dizendo: Eu não quero”.

Todos ficaram quietos e houve silêncio até que, por fim, Moody interrompeu, dizendo: “Graças a Deus! Ninguém disse: Eu não quero. Agora quem dirá: Eu quero?”

Instantaneamente parece que o Espírito Santo tomou conta do grande auditório de inimigos de Jesus Cristo, e cerca de quinhentos homens puseram-se de pé, as lágrimas rolando pelas faces e gritando: “Eu quero! Eu quero!” Clamando até que todo o ambiente se transformou. A batalha foi ganha!

O culto terminou sem demora, para que se começasse a obra entre aqueles que estavam desejosos de salvação. Em oito dias, cerca de dois mil foram transferidos das fileiras do inimigo para o exército do Senhor, pela rendição da vontade. Os anos que se seguiram provaram a firmeza da obra, pois os clubes nunca mais se ergueram. Deus na sua misericórdia e poder os aniquilaram por seu Evangelho.

Um total de quinhentas mil preciosas almas ganha para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody.

Fonte: Herois da fé - Orlando boyer - Editora CPAD Páginas 231 à 252

AD Vila Paranaguá

A Vida e a Obra de Moody

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